sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

 PREFEITURA
DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Secretaria Municipal de Educação
Subsecretaria de Ensino
2ª Coordenadoria Regional de Educação
Gerência de Educação    
Praça General Alcio Souto, s/nº Lagoa - CEP.: 22471-240
Telefones: (21) 2537-0470 / 2537-6922
gedcre02@rioeduca.net


 
 


 
       


 Circular Conjunta nº01       E/SUBE/2ªCRE/GED-GRH  de 10 de fevereiro de 2012

Sr.(a) Diretor(a)
Sr.(a) Coordenador(a)

                Informamos que a Resolução SME Nº 1178, de 02/02/2012, republicada no D.O.M. de 07/02/2012 ,  preconiza no artigo 6º, parágrafo 2º que a “Unidade Escolar deverá organizar extraclasse dos professores, garantindo, semanalmente, um horário coletivo para Centro de Estudos, organizado por grupos de um ou mais anos de escolaridade ou de uma mesma disciplina e acompanhado pelo(a) Coordenador (a) Pedagógico(a)”.
               Esclarecemos que no caso, da impossibilidade de compor o horário coletivo às 3ª feira (1º, 2º e 3º anos) e 5ª feira (4º e 5º anos) PRIORITARIAMENTE, como orientação anterior, a escola poderá compor este horário coletivo da seguinte forma:
1 – Escolher outro dia da semana, em que possa ter os professores especialistas que ajudaram compor este_________
2 – Permanecer às 3ª e 5ª feiras, alocando apenas o professor que não pode dispor deste dia em outro dia da semana, exceto 4ª feira, que permanecerá destinado aos CES dos Projetos e P II.
              Relembramos que a opção das 3ª e 5ª se dá em função de serem estes dias em que os professores serão convidados à participar de encontro de capacitação.
               Caso estas opções sejam adotadas, faz-se necessária que a unidade escolar encaminhe por ATA, coordenado sua decisão com  assinatura de TODOS  os professores
(P I e P II) com a decisão estabelecida.








                                                
Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 2012.

           
Sr.(a) Coordenador(a) da E/SUBE/CRE
Sr.(a) Gerente da E/SUBE/CRE/GED
Sr.(a) Diretor(a) das Escolas Especiais Municipais
Sr.(a) Diretor(a) das Unidades Escolares com Classes Especiais


            Os professores da Educação Especial e de turma comum devem trabalhar juntos para atingir os objetivos da inclusão educacional, reconhecendo cada aluno como único, independente da sua condição.
            Todos os alunos podem crescer, aprender e estudar juntos. A Secretaria Municipal de Educação investe em recursos humanos, recursos pedagógicos e equipamentos, acreditando no potencial de cada aluno, valorizando a educação como etapa da vida que prepara para o futuro e para a vida em sociedade, com as suas diferenças e diversidades.
No que se refere aos horários de funcionamento das Escolas Especiais e Escolas com Classes Especiais, orientamos que adotem as mesmas instruções da Resolução SME nº 1178, de 02 de fevereiro de 2012, Art.4º.
                                

Atenciosamente


                                                   Kátia Cristina Vieira Nunes da Silva
                                                        Diretor da E/SUBE/CED/IHA
                                                                Mat. 11/105700-9

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

NOVIDADES DO PROGRAMA CIENTISTAS DO AMANHÃ

COMUNICADO IMPORTANTE

NOVIDADES DO PROGRAMA CIENTISTAS DO AMANHÃ


Mudança na sequencia de algumas Unidades

Para melhor adequar a grade curricular do Programa às demandas dos professores, representantes da E/SUBE/CED, da Sangari, e um grupo de 10 professores convidados analisaram a sequencia das Unidades e decidiram realizar algumas inversões.
A partir de 2012, a nova grade curricular de Ciências para as escolas do Programa ficará assim:
Grade Curricular Cientistas do Amanhã para 2012/2013
Ano
Unidades – Módulo I
Unidades – Módulo II
Unidades – Módulo III
1º ano
Animais
Água
Luz, Cores e Sombras
2º ano
Seres Vivos
Ar
Vida das Plantas
3º ano
Ciclos de Vida
Transformações
Solo
4º ano
Tempo e Clima
Rochas e Minerais
Corpo Humano
5º ano
Ecossistemas
Vida dos Animais
Terra, Sol e Lua
6º ano
Água, Solo e Rochas
Energia e Matéria nos Ecossistemas
Universo
7º ano
Diversidade das Plantas
Diversidade dos Animais
Mundo Microscópico
8º ano
Composição dos Alimentos
Nutrição e Locomoção no Organismo Humano
Regulação e Reprodução no Organismo Humano
9º ano
Materiais e suas Propriedades
Reações Químicas
Mecânica
*As linhas dos anos que tiveram inversão de Unidades estão grifadas.
DICA: o material das unidades realizadas no Módulo III de 2011 que se repetirão no Módulo I de 2012 podem permanecer organizados no armário já para o ano que vem!

Entrega do Material do Módulo I de 2012 em novembro de 2011

Os materiais do Módulo I de 2012 serão entregues nas escolas de 07 a 11 de novembro de 2011.
Como os materiais chegarão com bastante antecedência, pedimos que a equipe gestora:
1) faça apenas a conferência da quantidade de volumes, conforme informação da Carta de Entrega, até 7 dias após a entrega. Se notar a falta de alguma caixa, por favor, entre em contato com a Central de Atendimento da Sangari (0300-789-2038 ou cientistasdoamanha@sangari.com);
2) guarde as caixas lacradas em local seguro;
3) abra as caixas e realize a conferência dos itens apenas no início do ano letivo de 2012. As escolas terão até 30 dias após a formação dos professores (em data a ser definida) para comunicar à Central de Atendimento problemas com os materiais dos kits. Após essa data, qualquer solicitação de envio ou reposição deverá ser realizada por meio de Ficha de Ocorrência.

Mudança na quantidade de material por kit

Para facilitar a produção dos kits e a conferência e organização dos materiais nas escolas, a partir de agora todos os kits de um mesmo ano escolar serão entregues com o mesmo tamanho, independentemente do número exato de alunos por turma. Os kits serão montados de acordo com a média de alunos por turma de todas as escolas do Programa, por ano escolar.
A partir do Módulo I de 2012, os kits terão os seguintes tamanhos:
· 1º, 2º e 3º anos: kits para 28 alunos
· 4º ano: kits para 32 alunos
· 5º ao 9º anos: kits para 36 alunos
Se necessário, solicitamos aos professores que realizem os experimentos com grupos de 5 alunos, ao invés de 4. Desse modo, a quantidade do kit deverá ser suficiente para a realização das atividades em todas as turmas.
Os livros dos alunos serão entregues novamente, para o número total de alunos de cada turma, no 4º ano de uso da Unidade, da mesma forma que os demais livros do PNLD. Por isso, em 2012 serão entregues apenas os livros das Unidades que tiveram início em 2009. Para o módulo I, serão enviados em novembro livros das Unidades Tempo e Clima (4º ano) e Diversidade das Plantas (7º ano) na mesma quantidade de alunos pré-determinada para o kit. Caso a turma tenha mais alunos que o previsto para o kit padrão, o ajuste será feito no inicio de 2012, com base na primeira lista de movimentação de matrículas disponibilizada pela SME à Sangari.
Ressaltamos que os materiais não consumíveis, enviados às escolas em 2009 e 2010, não serão entregues novamente em 2012, pois eles tem vida útil de 5 anos.

Assunto: Horário de atendimento na Educação Infantil


 Circular E/SUBE/CED n°                                                             Rio de Janeiro, 07 de fevereiro de 2012.

Assunto: Horário de atendimento na Educação Infantil

Senhora Coordenadora de E/SUBE/CRE
Senhor(a) Gerente da E/SUBE/CRE/GED
Senhor(a) Diretor(a) de Escola com turmas de Educação Infantil
Senhor(a) Diretor(a) de Espaço de Desenvolvimento Infantil
Senhor(a) Diretor(a) de Escola Exclusiva de Educação Infantil
Senhor(a) Diretor(a) de Creche

Atendendo à especificidade da educação infantil, nas diversas modalidades de atendimento – creche e pré-escola – orientamos:

2.         As escolas de horário parcial funcionarão de 7h15min às 11h45min e de 12h45min às 17h15min.          

3.         As turmas de berçário e maternal funcionarão no horário de 7h às 17h.
3.1.  Possibilitando que as famílias possam adequar seus horários à vivência das crianças na creche, o horário de 7h às 17h poderá ser diariamente flexibilizado, em todos os grupamentos. Assim sendo, a entrada das crianças poderá ocorrer entre 7h e 8h30min e a saída a partir das 16h30min.
3.2.  Ressaltamos que as crianças que entrarem após as 8h não participarão do desjejum. 

4.         Nas escolas de horário integral, a pré-escola funcionará no horário de 7h30min às 16h30min.
4.1. Possibilitando que as famílias possam adequar seus horários à vivência das crianças na creche, o horário de 7h30min às 16h30min poderá ser diariamente flexibilizado. Assim sendo, a entrada das crianças poderá ocorrer entre 7h30min e 8h.
4.2. Ressaltamos que as crianças que entrarem após as 8h não participarão do desjejum. 

5.         Estas orientações deverão ser amplamente divulgadas para toda a comunidade - profissionais e famílias- possibilitando aos profissionais a adequação do planejamento cotidiano e aos responsáveis, a clareza sobre as informações contidas neste documento.

6.         Esta circular substitui e torna sem efeito a circular E/SUBE/CED nº06 de 01/02/2012.


Atenciosamente,

Maria de Nazareth Machado de Barros Vasconcellos
Coordenadora da E/SUBE/CED
Mat.70/193.141-9

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Inclusão: Um Novo Olhar Sobre A Educação Dos Surdos No Ensino Regular

Todas as pessoas possuem diferenças, mas essas diferenças não deveriam servir para rotulá-las. Todavia, observamos que, historicamente, as pessoas que não se enquadram dentro de um certo "padrão de normalidade", que a sociedade estabeleceu, tem sido perseguidas, humilhadas, segregadas e até mesmo eliminadas.
As pessoas com necessidades especiais, por possuírem características que fogem ao "padrão de normalidade", mesmo nos dias atuais, ainda sofrem inúmeras formas de preconceito, sendo constantemente marginalizadas e deixadas à margem da sociedade.
A pessoa com necessidade especial é uma pessoa com direitos. Existe, sente, pensa e cria. Não se pode privá-lo de experiências reais, as quais proporcionam condições de desenvolvimento que valorizam a independência corporal e a maturidade emocional.
A prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes do convencional: aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação.
Esse trabalho tem como objetivo refletir sobre como a escola deve se preparar para incluir nela o aluno especial e não o contrário, sem esquecer de construir rampas de acesso, toaletes especiais e salas mais espaçosas onde os deficientes se sentam na primeira fila.
Para compreender mais amplamente esse processo histórico há que se conhecer os muitos caminhos já trilhados pelo homem ocidental em sua relação com a parcela da população constituída pelas pessoas com necessidades educacionais especiais.
No primeiro capítulo apresentamos o Histórico da Educação Especial, onde a atenção à pessoa com necessidades educacionais especiais caracterizava-se pela segregação, acompanhada pela conseqüente e gradativa exclusão, sob diferentes argumentos, dependendo do momento histórico focalizado.
No decorrer da História da Humanidade foram se diversificando a visão e a compreensão que as diferentes sociedades tinham acerca da deficiência. A forma de pensar e por conseqüência a forma de agir com relação à deficiência enquanto fenômeno e à pessoa com necessidades especiais enquanto ser, modificaram-se no decorrer do tempo e das condições sócio-históricas.
A revisão da prática pedagógica, inserindo na escola de ensino comum o portador de necessidades educativas especiais, tendo como pano de fundo a Lei de Diretrizes e Base da Educação, a Constituição Brasileira, por conseguinte, a Declaração de Salamanca e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, constitui uma oportunidade de comprovar que nos princípios da educação inclusiva, estão contidos os direitos garantidos a todas as pessoas portadoras de necessidades educativas especiais, reconhecidas pela humanidade.
No segundo capitulo tratamos sobre as Perspectivas da Educação Inclusiva, onde a inclusão dos alunos na rede regular de ensino que apresentam necessidades educacionais especiais, não consiste somente na permanência física desses alunos, mas o propósito de rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade desses alunos, exigindo assim que a escola defina a responsabilidade criando espaço inclusivos. Dessa forma, a inclusão significa que não é o aluno que se molda ou se adapta à escola, mas a escola coloca-se a disposição do aluno.
No terceiro capítulo abordaremos o processo de Inclusão dos alunos Surdos do Ensino Regular, pois os Surdos são pessoas que possuem diferentes formas de vida material e representam diferentes papéis sociais. Não se pode negar que, sem um aspecto imprescindível ao ser humano a linguagem -, torna-se difícil abordar aspectos gerais e particulares das relações humanas.
Para que haja a inclusão social das pessoas Surdas, com o objetivo de participação social efetiva, sem a inevitável submissão a que as minorias são expostas, as escolas precisam organizar-se, considerando três critérios: a interação através da Língua de Sinais, a valorização de conteúdos escolares e a relação conteúdo-cultura surda.
No quarto capitulo apresentamos um estudo sobre as práticas pedagógicas quanto ao processo de inclusão do aluno Surdo no Ensino Regular, onde as escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas dificuldades de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, modificações organizacionais, estratégias de ensino, recursos e parcerias com suas comunidades.
E, por fim as considerações finais sobre o tema abordado, considerando que para uma escola ser Inclusiva significa primeiramente, acreditar no princípio de que todas as crianças podem aprender e o diretor deverá proporcionar a todas as crianças acesso igualitário a um currículo básico, rico e uma instrução de qualidade.

O aluno surdo na escola regular: imagem e ação do professor

O aluno surdo na escola regular: imagem e ação do professor


Este estudo teve como origem a atuação de uma psicóloga que desenvolve um trabalho de orientação destinado a pais de crianças surdas que freqüentam escola regular e recebem atendimento especializado no Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação (Cepre – Unicamp). 

No trabalho realizado com as famílias de crianças surdas, as mães queixam-se de que a inclusão não vem ocorrendo como desejariam. Seus filhos têm mais dificuldades para aprender, sobretudo em função da falta de preparo especializado dos professores. O fato de o professor não estar devidamente preparado para receber o aluno surdo é realidade, e acontece com a maioria dos professores de escola regular. Assim, quando o professor recebe esse aluno, muitas vezes exibe idéias preconcebidas ou concepções equivocadas a respeito da surdez, muitas vezes atribuindo ao aluno imagens depreciativas. 

Essas imagens se refletem na própria postura do professor frente a suas ações em relação às crianças. São justamente estas ações que as mães relatavam como queixas no atendimento em grupo realizado pelo Setor de Psicologia, pedindo orientações tanto para ela como para o professor. Foi neste cenário, de ansiedade e angústia das mães, de discussão destas dificuldades com os profissionais do Programa de Apoio à Escolaridade, que se deu início ao trabalho de busca de dados junto aos professores da escola comum, na tentativa de se definir qual a imagem que estes profissionais têm do aluno surdo, da surdez e do processo ensino-aprendizagem, analisando-se, assim, a influência desta imagem na prática pedagógica. 

Para conceituar imagem, recorreu-se a trabalhos da Psicologia Social, mais especificamente às idéias de Serge Moscovici. Para Moscovici (1978), a imagem faz parte das representações sociais que subjazem aos nossos atos e nos tornam comuns. 

Ao longo de sua obra, Moscovici (1978) faz uma diferença entre imagem e representação social. A imagem é vista como passiva, apreendida de forma reflexa, na consciência individual ou coletiva de um objeto, de um feixe de idéias que lhe é exterior. A representação, por outro lado, deve ser encarada de um modo ativo, pois seu papel consiste em modelar o que é dado do exterior, na medida em que os indivíduos e os grupos se relacionam de preferência com os objetos, os atos e as situações são constituídos por miríades de interações sociais. Em outras palavras, a representação social é uma modalidade de conhecimento particular que tem por função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre os indivíduos. 

Embora Moscovici (1978) faça uma diferença entre imagem e representação social, ele admite que imagem é utilizada para designar uma organização mais complexa ou mais coerente de juízos de valor ou de avaliação. É concebida como reflexo interno de uma realidade externa, cópia fiel no espírito do que se encontra fora dele, sendo assim uma reprodução passiva de um dado imediato. O autor considera que o indivíduo carrega em sua memória uma coleção de imagens do mundo sob seus diferentes aspectos; é como se essas imagens fossem espécies de ''sensações mentais'', de impressões que os objetos e as pessoas deixam em nosso cérebro. 

O termo imagem será utilizado no decorrer deste trabalho para se referir ao resultado das representações sociais que os sujeitos constroem no contato com os objetos, com as pessoas e com as situações vivenciadas no mundo. 

No convívio social e escolar, os sujeitos interagem com base na imagem que fazem de si e do outro. Esta imagem, que se faz das pessoas e mesmo das coisas, não se processa em um vácuo cultural, mas em uma sociedade, com suas tradições, influências históricas e condicionamentos econômicos.
Data: 10-01-2006

Este estudo teve como origem a atuação de uma psicóloga que desenvolve um trabalho de orientação destinado a pais de crianças surdas que freqüentam escola regular e recebem atendimento especializado no Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação (Cepre – Unicamp). 

No trabalho realizado com as famílias de crianças surdas, as mães queixam-se de que a inclusão não vem ocorrendo como desejariam. Seus filhos têm mais dificuldades para aprender, sobretudo em função da falta de preparo especializado dos professores. O fato de o professor não estar devidamente preparado para receber o aluno surdo é realidade, e acontece com a maioria dos professores de escola regular. Assim, quando o professor recebe esse aluno, muitas vezes exibe idéias preconcebidas ou concepções equivocadas a respeito da surdez, muitas vezes atribuindo ao aluno imagens depreciativas. 

Essas imagens se refletem na própria postura do professor frente a suas ações em relação às crianças. São justamente estas ações que as mães relatavam como queixas no atendimento em grupo realizado pelo Setor de Psicologia, pedindo orientações tanto para ela como para o professor. Foi neste cenário, de ansiedade e angústia das mães, de discussão destas dificuldades com os profissionais do Programa de Apoio à Escolaridade, que se deu início ao trabalho de busca de dados junto aos professores da escola comum, na tentativa de se definir qual a imagem que estes profissionais têm do aluno surdo, da surdez e do processo ensino-aprendizagem, analisando-se, assim, a influência desta imagem na prática pedagógica. 

Para conceituar imagem, recorreu-se a trabalhos da Psicologia Social, mais especificamente às idéias de Serge Moscovici. Para Moscovici (1978), a imagem faz parte das representações sociais que subjazem aos nossos atos e nos tornam comuns. 

Ao longo de sua obra, Moscovici (1978) faz uma diferença entre imagem e representação social. A imagem é vista como passiva, apreendida de forma reflexa, na consciência individual ou coletiva de um objeto, de um feixe de idéias que lhe é exterior. A representação, por outro lado, deve ser encarada de um modo ativo, pois seu papel consiste em modelar o que é dado do exterior, na medida em que os indivíduos e os grupos se relacionam de preferência com os objetos, os atos e as situações são constituídos por miríades de interações sociais. Em outras palavras, a representação social é uma modalidade de conhecimento particular que tem por função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre os indivíduos. 

Embora Moscovici (1978) faça uma diferença entre imagem e representação social, ele admite que imagem é utilizada para designar uma organização mais complexa ou mais coerente de juízos de valor ou de avaliação. É concebida como reflexo interno de uma realidade externa, cópia fiel no espírito do que se encontra fora dele, sendo assim uma reprodução passiva de um dado imediato. O autor considera que o indivíduo carrega em sua memória uma coleção de imagens do mundo sob seus diferentes aspectos; é como se essas imagens fossem espécies de ''sensações mentais'', de impressões que os objetos e as pessoas deixam em nosso cérebro. 

O termo imagem será utilizado no decorrer deste trabalho para se referir ao resultado das representações sociais que os sujeitos constroem no contato com os objetos, com as pessoas e com as situações vivenciadas no mundo. 

No convívio social e escolar, os sujeitos interagem com base na imagem que fazem de si e do outro. Esta imagem, que se faz das pessoas e mesmo das coisas, não se processa em um vácuo cultural, mas em uma sociedade, com suas tradições, influências históricas e condicionamentos econômicos.

COMUNICADO EDUCOPÉDIA





Comunicado Educopédia – s/nº                                                 Rio, 31/01/2012
Assunto: Orientações para capacitação 2012


Sr(a) Gerente da GED,
Sr(a) Assistente de Informática
Sr(a) Diretor(a),
Sr(a) Coordenador(a),


Tendo em vista a aproximação da Semana de Capacitação da rede municipal do Rio de Janeiro, que acontecerá entre os dias 6 e 10 de fevereiro, vimos, por meio deste, apresentar as orientações para participação e inscrição nas ações do Programa Educopédia, para o referido período.

Ø  Oficina Educopédia:
As oficinas, para explorar a plataforma Educopédia, serão dinamizadas pela empresa parceira MSTech, nos polos abaixo e nos seguintes horários:
 8h às 12h e 13h às 17h (4 h)
E.M Tia Ciata - Av. Pres. Vargas S/N.° - Praça Onze
E.M Sarmiento - Rua Vinte Quatro De Maio 931 - Engenho Novo 
CIEP Gregório Bezerra - Rua Plínio De Oliveira, S/Nº - Penha
E,M Albert Sabin -  Pça. Paulo Setubal, 27 - Vila da Penha
GEC Nicarágua - Av. Santa Cruz 1.015 - Realengo
E.M André Vidal de Negreiros - Rua Felipe Cardoso 750 - Santa Cruz
As inscrições serão online, através do endereço http://bit.ly/capacitaeducopedia , até o número de vagas oferecidas, por polo e horário, nos dias 1 a 3 de fevereiro. O professor poderá escolher livremente o pólo no qual participará da oficina.
 A listagem com os inscritos será divulgada no portal Rioeduca, dia 6 de fevereiro. Caso o número de inscritos ultrapasse o de vagas oferecidas no horário, os professores excedentes, havendo vagas, serão automaticamente transferidos para o dia subsequente.

Ø  Um dia de Educopédia na escola
O objetivo desta ação é que a coordenação pedagógica organize um momento, durante a semana de capacitação, para promover um debate sobre a metodologia das aulas da Educopédia, os cursos extras e a inclusão das aulas digitais no planejamento da escola e do professor.
O documento com o roteiro na íntegra encontra-se em http://bit.ly/umdianaescola .

    Atenciosamente,
 Monica Araujo de Souza
   E/SUBTE/Educopédia

PRECISA-SE DE PROFº DE TEATRO

Creche situada na zona sul, bairro Laranjeiras, precisa de Prof.º de Teatro, com experiência em Educação Infantil.  Enviar currículo para talento@talentoeducacao.com.br e/ou valpsico56@gmail.com , assunto teatro. 


Valéria Mendonça
Psicomotricista & Psicopedagoga
Mestranda Psicologia Social, UERJ
Profª EAD/UNIRIO
Edital para nomeação de diretores
DIÁRIO OFICIAL  de 31 de janeiro de 2012

E/SUBE/4ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
EDITAL E/SUBE/4ª CRE SME Nº 01, DE 30 DE JANEIRO DE 2012.   
Torna público, para efeito de seleção de Professores/Especialistas em Educação para futura nomeação ao Cargo em Comissão de Diretor, a localização das Unidades Escolares da E/SUBE/4ª Coordenadoria Regional de Educação com previsão de inauguração no primeiro trimestre de 2012.

A COORDENADORA DA E/SUBE/4ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor e tendo em vista o disposto na Portaria E/SUBG/CGG Nº 52, de 8 de setembro de 2011, torna público, para efeito de seleção de Professores/Especialistas em Educação para futura nomeação ao Cargo em Comissão de Diretor, a relação de Unidades Escolares, com previsão de inauguração no primeiro trimestre de 2012, no âmbito desta Coordenadoria.

1. E/SUBE/CRE (04.10.XXX) EDI NEOCI DIAS DE ANDRADE - Rua Antonio Rego 383 – Olaria

2. E/SUBE/CRE (04.10.XXX) EDI SARGENTO JORGE FALEIRO SOUZA - Rua Wilson Lasheras Silva, s/nº - Olaria

3. E/SUBE/CRE (04.11.XXX) EDI JOEL LUIZ DE AZEVEDO BASTOS - Rua Maturacá, s/nº - Penha

4. E/SUBE/CRE (04.30.XXX) EDI PROFESSORA KELITA FARIA DE PAULA - Avenida Guilherme Maxwell, 107 – Bonsucesso

Os Professores/Especialistas de Educação, ativos, da Rede Pública Municipal de Ensino, que compõem o Banco de Certificados, interessados em pleitear o Cargo Comissionado de Diretor em uma das Unidades Escolares elencadas, devem comparecer à Assessoria de Ação Integradora da E/SUBE/4ª Coordenadoria Regional de Educação, Estrada dos Maracajás, 1.294 – Galeão – Ilha do Governador, telefones 3393-5167 e 2573-4318, até as 17 horas do dia 02/02/2012, onde deverão comprovar sua certificação e preencher formulário específico explicitando o desejo, além de apresentar a documentação necessária.

É condição precípua que os interessados já tenham cumprido o período de Estágio Probatório e possam comprovar, por meio de documento hábil de estabelecimentos de ensino devidamente legalizados, um mínimo de 5(cinco) anos de regência, se Professor; ou um mínimo de 5(cinco) anos de experiência no cargo, caso seja Especialista de Educação; além da declaração de Curso Superior.

O Grupo de Estudos Formação de Escritores e Leitores (GEFEL) tem o prazer de convidar você a participar do I Seminário "A Escrita entre outras linguagens".

dia 10 de Março de 2012,
das 08:30 às 17:00 horas,
no ISERJ - Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro.

Inscreva-se através de http://inscricaogefel.blogspot.com/.

Entrada franca.
Traga um livro ou revista para o nosso momento de trocas.

Para maiores informações veja o nosso cartaz e fôlder anexos

Contato/ dúvidas: inscricaogefel@gmail.com
(Responderemos na medida do possível)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

D.O 3/2/12- MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

D.O. de 03/02/2012
RESOLUÇÃO SME Nº 1178, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2012 
Estabelece a Matriz Curricular para o Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de Ensino da Cidade do Rio de Janeiro e dá outras providências 
(...)
RESOLVE:
Art. 1º A jornada escolar dos alunos matriculados nas Unidades Escolares de Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de Ensino obedecerá à seguinte carga horária diária:
I - escolas de horário parcial: 
1. do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental: quatro horas e meia de trabalho escolar, incluindo recreio e refeição; 
2. do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental: 5 (cinco) tempos de 50 (cinquenta) minutos de aula, mais 20 (vinte) minutos destinados a recreio e refeição.
II - escolas de tempo integral: 
1. 7 (sete) horas e 20 (vinte) minutos de trabalho escolar, com um total de 35 (trinta e cinco) tempos de 50 (cinquenta) minutos de aula, incluindo refeições e recreio;
2. As escolas de turno único oferecerão 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de atividades de contraturno, após as 7 (sete) horas e 20 (vinte) minutos, incluindo, obrigatoriamente, o reforço escolar. O contraturno é opcional para os alunos. 
III - escolas com Educação de Jovens e Adultos – EJA: 4 (quatro) horas de trabalho escolar.
IV- os Ginásios Experimentais terão carga horária de 8 (oito) horas diárias incluindo recreio, refeições, estudo dirigido e eletivas.
Art. 2º O horário das Unidades Escolares da Rede Pública Municipal de Ensino será organizado de acordo com a Matriz Curricular constante do anexo desta Portaria.
§ 1º As Escolas do Amanhã de Tempo Integral seguirão a Matriz Curricular das Escolas de Tempo Integral.
§ 2º As turmas de tempo integral inseridas em escolas de tempo parcial seguirão a Matriz Curricular das Escolas de Tempo Integral.
§ 3º O 6º Ano Experimental possui Matriz diferenciada do 6º ano regular, conforme Matriz constante no Anexo. 
§ 4º Inglês poderá ser oferecido no 8º e 9º ano do Ensino Fundamental, desde que todas as turmas do 1º ao 7º ano da Coordenadoria Regional já tenham sido atendidas.
Art. 3º A Matriz Curricular deverá ser organizada, preferencialmente, agrupando-se, sempre que possível, 2 (dois) a 2 (dois) os tempos das áreas do conhecimento. 
Parágrafo único A junção de 3 (três) tempos consecutivos da mesma disciplina deve ser evitada.
Art. 4º As Unidades Escolares funcionarão nos seguintes horários:
I - escolas de horário parcial: no 1º turno – das 7h30 às 12h; no 2º turno – das 13h às 17h30.
II - escolas de tempo integral: das 8h às 17h.
III - escolas com Educação de Jovens e Adultos – EJA: das 18h às 22h.
Art. 5º A equipe gestora fará, semanalmente, uma Assembleia com todos os alunos da sua escola onde tratará de temas pertinentes ao Projeto Político Pedagógico, de outros assuntos referentes à Unidade Escolar, de aspectos da vida cidadã elencados nas Diretrizes Curriculares Nacionais e de outros temas propostos pelo Grêmio da escola, CRE e/ou Nível Central, garantindo a participação dos alunos na vida escolar. 
Parágrafo único Nas escolas de 1º segmento, a Assembleia terá duração de 1 (uma) hora. 
Art. 6º O Horário Complementar dos professores da Rede Pública Municipal de Ensino será distribuído da seguinte forma:
I - Professor II de 22 horas 30 minutos: 7 (sete) horas e 30 (trinta) minutos por semana; 
II – Professor II de 40 horas: 13 (treze) horas e 20 (vinte) minutos por semana;
III – Professor I de 16 horas: 5 (cinco) horas e 20 (vinte) minutos por semana; 
IV – Professor I de 30 horas: 10 (dez) horas por semana;
V – Professor I de 40 horas: 13 (treze) horas e 20 (vinte) minutos por semana.
§ 1º O Horário Complementar se destina a Centro de Estudos, planejamento de aulas, organização do Diário de Classe, elaboração e correção de atividades avaliativas, formação continuada, descanso e refeições do professor, e outras atividades de caráter pedagógico.
§ 2º A Unidade Escolar deverá organizar o Horário Complementar dos professores, garantindo, semanalmente, um horário coletivo para Centro de Estudos, organizado por grupos de um ou mais anos de escolaridade ou de uma mesma disciplina e acompanhado pelo(a) Coordenador(a) Pedagógico(a).
Art. 7º Os casos omissos serão resolvidos pela E/SUBE/CED.
Art. 8º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2012.
CLAUDIA COSTIN