quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Encontro com o Professor 26\9\12

Esse 2º encontro foi maravilhoso pois tive a oportunidade de relembrar a história de amor entre D. Pedro I e Inês de Castro.
 Uma belíssima história de amor. Como uma boa romântica não pude deixar de me emocionar com a bela interpretação da dupla Silvia Castro e Vinícius.
Eles interpretaram o Canto III de Inês de Castro, de Os Lusíadas.
Coloquei um pequeno resumo dessa linda história:
Dama da corte portuguesa nascida em Castela, cujo drama que a levou à morte, assassinada por motivos políticos, foi imortalizado por Camões em Os lusíadas. Filha ilegítima de um nobre da Galícia, foi para Portugal (1340) como dama de honra de D. Constança, filha do infante espanhol D. Juan Manuel, quando esta se casou com o príncipe herdeiro D. Pedro, filho do rei de Portugal, D. Afonso IV.Era uma mulher lindíssima. o príncipe logo se apaixonou perdidamente e  tornaram-se amantes. O rei d. Afonso IV, preocupado com as intrigas e comentários da corte, resolveu despachar d. Inês para o exílio perto da fronteira espanhola.
A distância em nada alterou a paixão de Pedro & Inês. Com a morte de sua esposa, Constança (1345), ao dar à luz, o príncipe decidiu trazer Inês do exílio para viver despreocupadamente com ela. Esta atitude criou grande tumulto na corte e deu um enorme desgosto a D. Afonso.  E apesar da oposição do rei, casaram-se secretamente.
O casal teve quatro filhos e essas crianças e mais a presença em Portugal de seus irmãos Alfonso e Fernando, provocaram intrigas na corte e alimentaram a suspeição do rei D. Afonso, que temia pelos direitos sucessórios de seu neto Fernando, filho de Constança. Numa das ausências de Pedro, conspiradores prenderam Inês em Coimbra e o rei ordenou a execução, morte lamentada por Camões e que demonstrou sua indignação em versos imortais.
Quando Pedro subiu ao trono (1357) desencadeou sua vingança e mandou executar todos os matadores de sua amada. D. Pedro I , declarou solenemente que sete anos antes casara com ela em Bragança e a coroou rainha, obrigando a nobreza, que tanto os tinham desprezado, a beijar-lhe a mão, depois de morta. Em seguida ordenou que os restos mortais dela fossem transportados do mosteiro de Santa Clara para Alcobaça, com pompas reais e mandou fazer outro túmulo semelhante, em frente ao de sua Inês, para, após a sua morte, permanecer ao lado do seu grande amor. O seu drama tornou-se tema de inúmeras peças de teatro, e de outras artes, como a pintura, imortalizando-a como personagem de uma história real de amor.
Dessa história nasceu a expressão "agora é tarde, Inês é morta", que é aplicada nos casos em que a solução do problema só aparece quando o desenlace já aconteceu, tendo muito a ver com a frase célebre de camões ao se referir a Inês de castro: "a que depois de morta foi rainha".
Simone Monteiro, apresentando a dupla fantástica.








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